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Câmara de Fafe lança programa de apoio ao transporte de doentes

Atenta às necessidades das pessoas e às restrições cada vez mais apertadas impostas pela administração central, a câmara municipal de Fafe aprovou, na última reunião do executivo, a assinatura de dois protocolos, com a Cruz Vermelha e com os Bombeiros Voluntárias, para transportes ambulatórios de doentes.

Trata-se de uma medida incluída no conjunto de ações sociais que estão a ser implementadas no concelho.

Com este apoio, pretende-se proporcionar aos munícipes uma resposta ao nível dos transportes para consultas, terapias, exames e tratamentos, que permita colmatar as dificuldades de acesso aos serviços de saúde.

Tendo em conta a crise económica que o país atravessa, com aumento do desemprego, endividamento das famílias e problemas sociais, a Câmara de Fafe está decida a apoiar quem mais precisa tendo em conta a realidade social dos munícipes.

Para o presidente da Câmara Raul Cunha, as pessoas não podem deixar de tratar da saúde por falta de meios. É para o autarca obrigação da câmara estar atenta a estas situações e fazer todos os possíveis para ajudar.

“As restrições no transporte de doentes para consultas e tratamentos resultam de mais uma medida da troika que é questionável e que veio afetar muitas pessoas. A câmara não pode alhear-se desta realidade e estes protocolos surgem para ajudar as pessoas que necessitam de cuidados médicos e não os têm por falta de transporte. Este é o nosso papel, proporcionar melhores condições às pessoas”.

Raul Cunha salienta, no entanto, que “essa ajuda será prestada nos casos que socialmente se justifiquem e quando comprovado que o Serviço Nacional de Saúde deixou de garantir um serviço que fazia antes das restrições”.

"Com esta medida, queremos apenas suprimir um problema de muitas pessoas depois do corte no transporte. No entanto, as pessoas não podem encarar este protocolo com um serviço de transporte de doentes para todas as eventualidades. Esta é uma medida supletiva,  pois o pilar do transporte de doentes continua a caber ao Serviço Nacional de Saúde”.

Assim, com estes protocolos o município, através do Serviço Social, garante o transporte para consultas, terapias, exames e tratamentos que permitam colmatar as dificuldades do munícipe em aceder a estes serviços. Refira-se que este apoio é de natureza pontual e/ou temporária, com programação e marcação prévia.

Da parte da Cruz Vermelha e dos Bombeiros de Fafe, estes dispõem dos meios legais e humanos adequados a este tipo de transportes e comprometem-se a assegurar o transporte.

Para aceder a este programa, os cidadãos deverão ser residentes no concelho há pelo menos um ano; no caso de viver numa habitação social ter a situação da renda mensal regularizada; pertencer a um agregado familiar em situação de carência económica e social precária, e tendo em conta o rendimento mensal.

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