Fafe assinalou, esta manhã, o Centésimo Aniversário da Batalha de La Lys, com uma missa na Igreja Nova de S. José e a Cerimónia Militar de Homenagem aos Combatentes, junto ao Monumento aos Mortos Combatentes da Grande Guerra.
Durante a Cerimónia, presidida pelo Coronel da Cavalaria José D. A. Graça Ralambas, comandante do Regimento de Cavalaria Nº6, foi lida a mensagem do Presidente da Liga dos Combatentes, General Chito Rodrigues, na qual se enalteceu “o sacrifício e valor daqueles que se bateram durante a grande Guerra em África e na Flandres. Ao pronunciarmos a expressão ‘La Lys’ evidenciamos respeito e profunda homenagem ao sacrifício de um povo e dose seus soldados., a coragem e a determinação de uma juventude que, ao serviço das Forças Armadas Portuguesas.
A Batalha de La Lys pode ser considerada um ex líbris do combatente português do séc. XX e XXI.”
“A nossa terra é conhecida por ser a terra da justiça e, nesse sentido, não poderíamos deixar passar em claro uma data com o peso que a Batalha de La lys possui na nossa história contemporânea.
O monumento que temos junto a nós e que, desde o dia 12 julho 1931, evoca os soldados mortos em combate na primeira Guerra Mundial, é um símbolo vivo e diário que nos relembra os fafenses que perderam a vida durante esta batalha mas também os demais que não regressaram com vida desta Guerra hedionda.”, revelou o Presidente da Câmara Municipal de Fafe, Raul Cunha.
O Autarca revelou ainda que “foram 36 os fafenses que tombaram em combate. Dezanove no continente europeu, onze em Moçambique e seis em Angola. Só na Batalha de La Lys faleceram nove. O nome de cada um deles e a sua proveniência estão registados para sempre neste momento. Permitam-me que evoque, também hoje, um dos mais notáveis militares desta nossa terra e que o país sempre reconheceu como patriota exemplar, como democrata convicto e como incansável defensor dos direitos humanos. Refiro-me ao Major Miguel Ferreira, também ele interveniente neste conflito Mundial.”
“Que batalhas como esta se não repitam e que a paz seja duradoura no quotidiano das nações é o nosso maior desejo e a ambição por que trabalhamos em nome do bem comum.”, concluiu.
A cerimónia terminou com o Hino da Liga dos Combatentes. Esta foi uma comemoração promovida pelo Núcleo de Braga da Liga dos Combatentes com o apoio do Município de Fafe.