As Enfermeiras Paraquedistas Portuguesas são homenageadas no “Terra Justa”, deste ano. Para o Presidente da Câmara Municipal de Fafe, Raúl Cunha, num evento como o “Terra Justa” faz sentido homenagear o humanismo de mulheres que foram para a guerra, sem medo.
“Com esta homenagem queremos prestar um tributo às enfermeiras que num período difícil, como foi a guerra colonial, foram muito importantes. Tratam-se de pessoas que tiveram um grande papel nos teatros de guerra em que prestaram apoio e auxílio aos nossos militares e também, muitas vezes, ao ‘inimigo’”.
De resto, o Presidente da Câmara lembrou também que, sendo o “Terra Justa” um evento de causas e valores da humanidade, dar a conhecer o trabalho destas mulheres que ficaram esquecidas no tempo é fundamental para alertar consciências.
“Num evento que pretende realçar os valores, faz sentido dar a conhecer ao país estas mulheres que, numa altura que não tinham direitos, tiveram a coragem e ousadia de ingressarem nas forças armadas e partirem em missão”.
Esta manhã, durante uma das ‘Conversas de Café’, dedicada ao tema “Gente que trata gente – ativismo humanitário”, uma das enfermeiras que esteve no teatro de guerra, Rosa Serra, desfiou um pouco das memórias sobre a sua estadia num terreno difícil, onde “as emoções e a razão eram testadas a cada momento”.
Esta noite, realiza-se pelas 21H30, no Teatro Cinema, uma conferência subordinada ao tema “Memória e tributo – Enfermeiras Paraquedistas Portuguesas”.