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Isabel Soares agradeceu decisão de Fafe perpetuar memória de Maria Barroso

A sala Manoel de Oliveira encheu, esta tarde, para ouvir falar de paz e de uma sociedade que está cada vez menos atenta ao mundo que a rodeia.

Numa conferência em que se falava de paz e amizade, o nome de Maria Barroso, Presidente da Fundação Pro Dignitate e homenageada no ano passado, no âmbito do “Terra Justa”, foi lembrada por todos os conferencista como sendo “o rosto da luta pelas causas e valores da humanidade”.

Uma das convidadas foi Isabel Soares, que agradeceu a decisão da autarquia fafense de perpetuar o nome de Maria de Jesus Barroso. 

Durante a conferência, subordinada ao tema “A paz como missão”, a filha de Maria Barroso, em representação da Fundação Pro Dignitate, falou do trabalho da mãe, da capacidade visionária de alguém que lutou sempre pelos valores e causas da humanidade, um trabalho que se compromete a continuar enquanto Presidente da instituição.

“Maria Barroso foi visionária sobre as questões de violência dos media. Quando ainda ninguém falava de violência nos meios de comunicação social, da influência que tinham nas crianças e jovens, a minha mãe já fazia do tema uma preocupação. É esse o rumo que queremos continuar a dar, ou seja, a lutar pelos direitos humanos e pela paz”.

Isabel Soares aproveitou ainda a ocasião para agradecer à autarquia o carinho por Maria Barroso.

“Foi comovente a homenagem feita à minha mãe, pois o ano passado foi um orgulho e uma alegria imensa para ela ter sido reconhecida por Fafe. Eu e a minha família agradecemos por Fafe querer, agora, perpetuar a memória da minha mãe”.

Numa conferência moderada por Raquel Abecassis, Manuel Vilas Boas, jornalista, fez uma homenagem a Maria Barroso, destacando o papel da mulher “que se dedicou às causas e valores da humanidade”. O jornalista falou ainda do papel de Barroso com os media, salientando que sempre lutou pela paz e pelos valores.

“Como dizia Maria Barroso, as pessoas deviam dar mais as mãos do que entrarem em guerra por coisa nenhuma. Ela aprendeu isso da mãe”, terminando o seu discurso com “adeus mãe da liberdade”.

Na conferência desta tarde participaram ainda António Pacheco, Diretor da Fundação Pro Diginitate, e Sónia Patacão, Presidente da ONG International Friendship League, em Portugal, que falaram sobre a importância da promoção da paz, mais concretamente a paz nos órgãos de comunicação social, com Sónia Patacão a lembrar que hoje “os padrões do êxito da nossa sociedade baseiam-se na ideia do destaque, da promoção”.

O primeiro dia do “Terra Justa” termina com a apresentação do livro “Terra Justa, Encontro de Causas e Valores da Humanidade, 2015”.

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