O Município de Fafe aderiu ao Programa Nacional de Desfibrilhação Automática, equipando cinco edifícios municipais - Paços do Concelho, Teatro Cinema, Pavilhão Municipal, Piscina Municipal e Pavilhão Multiusos - com equipamentos de Desfibrilhação Automática Externa.
Ainda neste âmbito, a Cruz Vermelha Portuguesa formou 30 operacionais do Município de Fafe com capacidade para actuarem nos diferentes cenários de emergência, dotando-os de equipamentos e meios, por forma a diminuir o tempo de resposta com a utilização do DAE na cadeia de sobrevivência, ao proceder à reanimação e/ou estabilização, aumentando assim a probabilidade de sobrevivência das vítimas ou sinistrados. Pretende-se, desta forma, facultar o acesso generalizado a meios de socorro adequados às necessidades de um significativo número de vítimas, visando assim uma diminuição das mortes evitáveis por eventos cardiovasculares.
O Programa Nacional de Desfibrilhação Automática atribuiu ainda mais 5 delegações de competências aos nadadores salvadores da Piscina Municipal que já tinham a formação SBV/DAE mas não tinham a delegação de competências.
A Cruz Vermelha Portuguesa acompanhará, assim, o Município de Fafe no processo de implementação, licenciamento, a gestão, auditoria e controlo de qualidade do Programa DAE.
Na ocasião da entrega dos desfibrilhadores, que decorreu ontem nos Paços do Concelho, o Presidente da Câmara Municipal de Fafe, Raul Cunha, salientou a importância deste tipo de equipamentos no pronto socorro.
“É prioridade do Município valorizar as pessoas e, nesse sentido, aderimos a este Programa. Em Portugal, a mortalidade por doenças cardiovasculares tem vindo a descer, porque existe este tipo de equipamento, esta sensibilidade, este alerta, e depois capacidade de intervenção nos hospitais. Os primeiros momentos do socorro são essenciais”.
Raul Cunha agradeceu ainda aos formandos e à Delegação de Fafe da Cruz Vermelha, de quem partiu o desafio de dotar os edifícios municipais com este equipamento e foi responsável pela formação.
O Presidente da Delegação, Capitão António Fernandes, afirmou “Cada protocolo que a Cruz Vermelha faz com a Câmara está a dar um passo em frente no sentido de valorização das acções de segurança e protecção das pessoas. Estes equipamentos vêm seguramente dar confiança e mais segurança.”