O presidente da Câmara Municipal de Fafe, Antero Barbosa, encerrou, esta segunda-feira, a sessão de apresentação, em Fafe, do projeto «Acelerar o Norte». Promovido pela CCP, a AEP, a AHRESP e a ACEPI, em parceria com a Associação Empresarial de Fafe, Cabeceiras de Basto e Celorico de Basto, o projeto apoia os empresários do Norte de Portugal dos setores do comércio, serviços pessoais e da restauração e similares.
Na ocasião, o autarca sublinhou o trabalho que o Município tem feito para tornar Fafe uma cidade “mais digital e tecnológica, investindo na desmaterialização burocrática nos procedimentos municipais, no investimento em equipamentos digitais, no alargamento de rede de internet e na promoção das questões de cibersegurança.” A par disso, elogiou a capacidade de resiliência de todos os empresários, sensibilizando-os para a importância de agarrar a oportunidade de potenciarem o seu negócio pela via da digitalização.
O encontro, que aconteceu no Salão Nobre da Associação Empresarial de Fafe, Cabeceiras de Basto e Celorico de Basto, insere-se no roadshow para a Digitalização do Norte, que procura mostrar que a digitalização é para todos os negócios, independentemente da dimensão. A sessão contou com vários testemunhos de empresários fafenses que estão a investir no potencial da digitalização para alavancar o crescimento dos seus negócios.
Com o objetivo de criar 16 ACD (Aceleradoras de Comércio Digital) na região, o projeto pretende apoiar os comerciantes e empresários da região com ferramentas gratuitas de diagnóstico, apoio na elaboração de planos de transição digital, incentivos para a contratação de serviços digitais e capacitação para a economia digital.
Fafe, através da Associação Empresarial de Fafe, Cabeceiras de Basto e Celorico de Basto, vai acolher uma das 16 ACD, sendo responsável pela concelhos, de Fafe, Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto e Guimarães.
Recorde-se que, segundo as quatro entidades que formam o consórcio que gere o Acelerar o Norte, “em 2023 o número de portugueses que fez compras online duplicou. 60% da população contribuiu para os cerca de dez mil milhões de euros gastos na aquisição de produtos ou serviços através da Internet. Números que, por si só, justificam a importância da existência deste projeto para a comunidade empresarial da região Norte.”